Aproveitando o feriado pra reeditar poemeu:
Já que estou pondo ordem na casa, lembrei que esse poemeu ainda não havia sido reeditado. Não, não estou com dor de cotovelo (região mais dolorida e sensível do corpo humano).
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Poemeu - Perdi o meu amor
Poemeu novo, ando produzindo bem por esses dias...
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Perdi meu amor
em uma tarde quente, dia ensolarado
poucas nuvens no céu.
Perdi meu amor em meio a uma primavera festiva,
flores desabrochando,
promessas de vida no ar.
E eu, eu perdi o meu amor.
Perdi o meu amor
sem aviso prévio,
sem ler na cartomante,
sem que algo me desse uma dica
de que o estava perdendo.
Perdi o meu amor,
Não foi em uma xícara de café expresso,
entre as letras das palavras cruzadas,
na pagina de lazer cultural
do jornal meio amassado sobre a mesa.
Eu, eu perdi o meu amor.
Perdi meu amor,
não foi de um bolso furado,
não foi esquecido em um táxi,
não morreu sem ser regado,
nem abandonado, indigente.
Não fui negligente.
Mas perdi o meu amor.
Perdi o meu amor, e o mundo não parou.
Não foi anunciado no telejornal.
Não foi capa de revista.
O céu não caiu sobre a terra,
apenas sobre a minha cabeça .
31/08/2005
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